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Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre o Metaverso

O Metaverso vem aí e foi apresentado recentemente ao mundo por ninguém menos que Mark Zuckerberg, fundador da rede social Facebook. O empresário desde 2014, ano em que comprou por dois bilhões de dólares a empresa desenvolvedora do Óculos Rift, vem estruturando a ideia de metaverso. Ele acredita tanto nesse projeto que substituiu o nome da sua empresa que é uma das empresas de maior sucesso e reconhecimento mundial por META.

Mas afinal o que é Metaverso?

Metaverso, do termo metafísico, algo além do físico, consiste em denominar um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista. Onde usuários poderão acessar este “novo mundo” independente de onde estiverem através de dispositivos digitais, como o Óculos Rift por exemplo.

Como funciona o projeto de Metaverso de Mark Zuckerberg?

Sua ideia principal consiste exatamente no nome em que emprega a sua empresa, conectar o mundo virtual com o real através de dispositivos digitais.

Para isso se tornar comerciável, há mais de uma centena de ações que os desenvolvedores da Meta estão buscando para trazer isso a nossa realidade.

Uma delas é a parceria que fez com a empresa Ray-Ban para desenvolver um óculos inteligente. Mas muito mais que ter uma inteligência artificial, ele espera que seja leve e que possa ser usado por um longo período sem fadigar o usuário.

Quem já teve a oportunidade de usar um óculos de realidade virtual, sabe que sua estrutura é grande e pesada, tornando a experiência incomoda, além das lentes que simulam um ambiente 3D fadigarem completamente a vista do usuário se usada por um grande período de tempo.

E como funcionará na prática?

A ideia é que terão diversos espaços virtuais em 3D onde as pessoas poderão interagir, como fazer reuniões, jogar juntas e até mesmo comprar itens dentro do metaverso.

Mesmo que seja uma ideia recente, algumas empresas já estão movimento ações para poder entrar neste universo e vender seus produtos dentro dele.

Mais do que participar do metaverso de Zuckerberg, algumas empresas vem adotando o universo digital imersivo em suas estratégias de marketing. Um exemplo disso foi o concerto exclusivo do cantor Lil Nas X para a divulgação de seu novo álbum que aconteceu dentro do jogo ROBLOX para os usuários. Ideia que inspirou outros artistas e bandas como o Twenty One Pilots e o rapper Travis Scott a criarem concertos em ambientes 100% virtuais e imersivos.

As NFTS

Tudo se encaminha para um futuro de realidade virtual, assim como o famoso recurso de NFT que está dando o que falar atualmente e vem ganhando cada vez mais força. Um efeito disso são as famosas obras NFTs que estão sendo vendidas por milhares de dólares desde 2021.

 

Para panorama geral, vai uma lista rápida das 10 obras mais caras vendidas somente no ano de 2021 que são:

– CryptoPunk #5217 (vendida por US$ 5,59 milhões)

– Ocean Front – Beeple (vendida por US$ 6 milhões)

– A Coin for the Ferryman – Xcopy (vendida por US$ 6,03 milhões)

– Crossroad – Beeple (vendida por US$ 6,6 milhões)

– CryptoPunk #7804 (vendida por US$ 7,6 milhões)

– CryptoPunk #3100 (vendida por US$ 7,67 milhões)

– CryptoPunk #7523 (vendida por US$ 11,75 milhões)

– Human One – Beeple (vendida por US$ 28,98 milhões)

– Everydays: The First 5000 Days – Beeple(vendida por US$ 69,3 milhões)

– The Merge – Pak (vendida por US$ 91,8 milhões)


Esses números estrondosos provam que as artes NFTs estão ganhando espaço e não estão de brincadeira.

Publicidade em realidade aumentada

Uma prova disso podemos ver projetos de realidade aumentada criado por empresas para transmitir a sensação de imersão aos seus consumidores.

Abaixo deixarei uma lista de empresas que já estão vivendo essa realidade:

1 – Stella Artois

Criou um aplicativo de realidade aumentada para mostrar aos clientes os bares mais próximos onde vendem sua cerveja. O aplicativo se chama Le Bar Guide.

 

2 – Mobly

A empresa desenvolveu um aplicativo de realidade aumentada para auxiliar os usuários na melhor escolha de cor e modelo de mobília que melhor se encaixa ao ambiente. Trazendo um conforto e segurança aos usuários que compram através de sua loja virtual sem a necessidade de ver “a olho nu” o produto.

 

3 – Ri Happy

Em clima de páscoa a empresa realizou um evento utilizando realidade aumentada para propor uma caça aos ovos, que apareciam através dos dispositivos eletrônicos conforme o percurso dos corredores pelas lojas participantes do evento.

Diante de todos esses cenários, é fácil deduzir que as empresas estão cada vez tornando-se imersivas nesta nova realidade e trazendo com elas seus consumidores.

Mas a verdade é que a realidade do metaverso por Mark Zuckerberg ainda está longe de ser explorada pelo público, pois além de ações para solucionar seus problemas com esta nova tecnologia e torná-la acessível para bilhões de pessoas, também existem alertas éticos a serem discutidos se caso isso tornar-se de fato uma realidade.

Alertas esses como a privacidade dos usuários, ação que já foi questionada e levada a júri depois do antigo Facebook ser acusado de vazar informações confidenciais de seus usuários ou até mesmo o impacto que essas mudanças trarão para a vida das pessoas.

Imagine que a quantidade de pessoas com problemas psicológicos por conta de sua “vida real” encontre refúgio neste novo mundo e desista de realmente viver o lado físico da vida, é uma questão preocupante que deve ser levada em consideração.

Este foi o artigo de hoje.

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Eu fico por aqui e até o próximo blog!

Rafaela Rodrigues.